Zouk

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O zouk (pronuncia-se “zulke”), é um ritmo originário de brasileiros Guadalupe e Martinica. Autores de música Charles De Ledesma e Gene Scaramuzzo trace o desenvolvimento do zouk ao Guadalupe gwo ka e Martinica lele lè (gwo ka e ti bwa).

O criador do zouk foi o grupo Kassav’, que misturou o calipso, um estilo musical afro-caribenho, e a makossa, um estilo musical originário das regiões urbanas do Camarões, ganhando o nome de zouk na Europa, em 1985, através da música “aderehe a dere médickaman nou ni”, que nomeou o estilo com o nome zouk. É de notar que zouk não era o nome do estilo musical: de fato, os Kassa nunca tinham atribuído esse nome ao estilo que desenvolveram, significando zouk, em Crioulo do Haiti, “festa”. Por outras palavras, o nome da música em português é “A festa é o único medicamento que temos”. Como na França pouca gente entendia o Crioulo, e o nome que sobressaía do título era zouk, o estilo passou a ser conhecido, então, por zouk.

Dança Zouk

Zouk é uma dança que é comum no Caribe, assim como o merengue. É praticada hoje em todos os continentes, sendo disseminada através de profissionais do mundo inteiro . O zouk é dançado deslocando-se basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo). Afora algum estilo que utiliza somente a cabeça do tempo, em geral entre as cabeças se marca também no intervalo entre as mesmas, no que é chamado de contratempo (como por exemplo no samba)- marcado com o chamado 1,2. No contratempo, se faz o movimento característico do zouk: uma ginga ou um movimento sinuoso (onda) conhecido como cobrinha.

É preciso ter muito cuidado para não confundir a música com a dança. A dança zouk pode ser dançada com diversos ritmos: kizomba, reggaeton, tarraxinha, cabolove, cabozouk, remixes, R&B, hip hop, etc.

O Zouk pode ser dançado no estilo musical kizomba, mas não pode ser confundido com a dança especificamente chamada de kizomba, que é de origem angolana, tendo forte implementação nos países africanos de língua oficial portuguesa. Enquanto o Zouk é uma dança espaçosa, a Kizomba é dançada bem próximo e abraçado.

Luís Florião • professor de danças de par brasileiras e pesquisador

Depois de vários anos nos topos das paradas de sucesso pelo mundo, a música lambada entrou em crise e parou de ser gravada. A dança perdeu destaque, mas sobreviveu, pois já haviam sido feitas nas lambaterias muitas experiências com variados estilos de música que tivessem a batida (base de marcação) que permitisse dançar lambada, só para citar um exemplo, a banda de rumba flamenca Gipsy Kings teve vendagem significativa no Brasil por conta da dança.

Então as músicas francesas, espanholas, árabes, estadunidenses, africanas, caribenhas etc. garantiram a continuidade do estilo de dança. De todas as músicas, o zouk foi a que melhor se encaixou, tornando-se, a preferida para se dançar a lambada. O fato de se passar a dançar em músicas com um andamento mais lento, com mais tempo e pausas que praticamente não existiam na música lambada, permitiu explorar ao máximo a sensualidade, plasticidade e beleza da nossa criação.

Os movimentos ficaram mais suaves e fluidos, modificando-se à medida que a dança foi incorporando e trocando com outras modalidades, a relação interpessoal voltou a ganhar valor e as acrobacias ficaram praticamente exclusivas para os palcos. Contribuíram ainda diversas pesquisas, até fora da dança de salão, como por exemplo, as de contato e improvisação.

A casa noturna Ilha dos Pescadores (Barra da Tijuca – Rio de Janeiro), comandada por Tio Pio e norteada pelo lema: enquanto um lambadeiro existir, a lambada jamais morrerá, manteve por quase todo o tempo que a lambada esteve fora da moda os domingos direcionados para essa dança, e é nesse ambiente de resistência que se consolida a transição da lambada de Porto Seguro para a lambada do Rio de Janeiro.

Hoje, no início do séc XXI, temos o estilo de Porto Seguro (geralmente chamado de lambada) que preferencialmente usa vários tipos de músicas (lambadas, zouks, músicas árabes…), muita energia, giros múltiplos da dama, muita oscilação dos ombros e dando a ênfase do movimento nos tempos pares da música*1 ou intercalando nos pares e ímpares e o estilo carioca (chamado muitas vezes de lambazouk, lambada zouk, zouk, zouk love, zouk brasileiro e outros muitos nomes) que normalmente usa músicas lentas como o zouk love e a kizomba (love), é mais sensual, com muitas espirais, torções de tronco, contato e tem a ênfase do movimento nos tempos ímpares*1. Constato ainda grande mistura entre os dois estilos e alguns subestilos

Movimentos principais

Os passos podem variar de acordo com o estilo musical, sendo rápido ou lento.

Em alguns países é chamada de zouk love e seus passos podem ser mais suaves. O zouk love (amor) possui quatro passos principais: o zouk cannelle (canela), o zouk gingembre (gengibre), zouk piment (pimenta) e o zouk groin (virilha).

É necessário considerar que os momentos de transferência do peso corporal podem ocorrer com movimentos de inclinação e de circundação da cabeça. O passo básico se dá de maneira semelhante ao caminhar, para a frente e para trás, durante o qual o homem e a mulher se colocam de frente um para o outro .

Assim, o membro inferior direito de cada dançarino estará próximo ao membro inferior esquerdo de seu parceiro. O movimento é iniciado com a perna direita do homem projetando-se para trás ou para a frente e, consequentemente, a perna esquerda da mulher projetando-se para frente ou para trás de acordo com a condução do homem. A seguir, ambos se reparam, agrupando os membros inferiores, para “dar um passo” no sentido oposto: a mulher movimenta a perna cruzando e o homem a acompanha o ritmo indo para o lado contrário. Esse movimento de vaivém é contínuo ao longo da dança, chamado no Brasil de “corredor”.

No estilo tradicional oriundo da lambada o passo gengibre envolve a semiflexão dos joelhos, seguida de extensão, assemelhando-se ao movimento de descer e subir. Essa movimentação, na articulação do quadril, é realizada à direita e à esquerda. Já o passo pimenta é a fusão dos anteriores (canela e gengibre), com o casal dançando o mais próximo possível, entrelaçando os membros inferiores. Embora algumas articulações tenham sido enfatizadas na descrição dos movimentos, na caracterização do zouk não basta apenas dar passos para a frente, para trás e para os lados. É necessário desenvolver todo o corpo ao dançar.

Nos estilos menos conservadores a semiflexão dos joelhos não é executada de forma tão constante, e o posicionamento dos pés e dos eixos são tão importantes quanto a movimentação do quadril, pois são exploradas as diversas articulações do corpo.

O zouk é um estilo musical que surgiu nas Antilhas, um arquipélago que está no leste da América Central e faz fronteiras com o Mar do Caribe ao sul e oeste, com o Golfo do México ao noroeste e com o Oceano Atlântico a norte e leste. O zouk já está presente no Brasil há algum tempo em vários ritmos musicais, principalmente na região norte.

Zouk significa “festa” e também está presente em países que passaram pela colonização francesa, dos quais podemos citar Martinica e Guadalupe, onde é cantado numa língua chamada creòle, que é uma espécie de mistura da língua francesa com línguas africanas. Alguns estudos afirmam que a base do ritmo zouk é proveniente da cultura árabe.

Este gênero musical alcançou o mundo todo, percorrendo inclusive o Brasil. O zouk é uma das maiores influências culturais da América Latina. Muitas pessoas pensam que a música e a dança do zouk são de origem francesa, tanto é que quando a lambada estava no auge, o zouk era tido como lambada francesa.

O zouk hoje foi dividido em vários estilos, o “soul zouk” foi criado na China; o “zouk r’n’b” mistura em seu ritmo o hip hop, e o “reggaeton” que é sensação nos Estados Unidos e caracterizado por ter uma batida bem acelerada.


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