Álbum de estreia do Wet Leg mostra que ainda existem caminhos para o indie rock

Disco está, merecidamente, recebendo elogios da crítica

– Álbum de estreia do Wet Leg mostra que ainda existem caminhos para o indie rock

Desde que surgiram no ano passado com o single “Chaise Longue“, que as inglesas do Wet Leg vêm sendo tratadas como um dos nomes que tinham potencial para dar uma boa renovada no rock independente. Agora Rhian Teasdale e Hester Chambers, e seus músicos de apoio, mostraram que as apostas estavam certas. O álbum de estreia da banda, chamado simplesmente “Wet Leg” só pode ser descrito como delicioso e está sendo coberto de elogios pela crítica especializada.

Não que elas façam algo novo, mas, a essa altura do campeonato, não se pode esperar muita originalidade no formato “guitarra, baixo e bateria”, o que não se nega é que elas trazem um grande frescor para o gênero em 12 faixas redondinhas e que vão direto ao ponto. Todas com boas melodias e arranjos e letras bem acima da média. Melhor ainda, são canções diferentes entre si, e não “variações sobre a mesma fórmula”, como costuma se ver com grande frequência em diversos lançamentos.

Fãs do rock dos anos 2000 certamente acharão pontos em comum entre o som da dupla e o de bandas como Franz Ferdinand ou os Strokes, o que não é de se estranhar. Elas certamente cresceram ouvindo essas bandas e chegaram em suas influências, basicamente o pós punk inglês do fim dos anos 70 e início dos 80.

O rock dos anos 90 também parece ter influenciado a música da banda, é difíl não se lembrar do Elastica, que também bebia na fonte do pós-punk na era do britpop, ao ouvir essas músicas.

Ficou curioso? Então ouça o trabalho:

“Wet Leg” tem as seguintes músicas:

1 – “Being in Love“
2 – “Chaise Longue“
3 – “Angelica“
4 – “I Don’t Wanna Go Out“
5 – “Wet Dream“
6 – “Convincing“
7 – “Loving You“
8 – “Ur Mum“
9 – “Oh No“
10 – “Piece of Shit“
11 – “Supermarket“
12 – “Too Late Now“