De Los Angeles, Yungblud fala sobre o single “Weird!”, shows no Brasil e suas influências

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De Los Angeles, Yungblud fala sobre o single “Weird!”, shows no Brasil e suas influências

Cantor aproveitou a quarentena para bater um papo com o Vagalume

– De Los Angeles, Yungblud fala sobre o single “Weird!”, shows no Brasil e suas influências

Se 2020 estivesse seguindo como o planejado, a essa altura Yungblud já teria feito uma apresentação no Brasil. Ele estava escalado para se apresentar no Lollapalooza, e, em seguida estaria divulgando seu trabalho mundo afora. A Covid-19 forçou uma mudança de planos e o jovem e enérgico cantor inglês, nome verdadeiro Dominic Richard Harrison, acabou se vendo obrigado a ficar em uma casa em Los Angeles cumprindo a quarentena.

Para passar o tempo de forma produtiva, o músico, que une rock, música eletrônica e hip-hop em suas canções, lançou um novo single, o divertido “Weird!“, e atendeu a imprensa através de videoconferência. O Vagalume aproveitou a chance e conversou com o artista que se mostrou bastante simpático.

“Quem poderia imaginar uma coisa dessas? É totalmente louco”, é a primeira coisa que ele fala sobre a situação de se ver trancado em casa. Ao mesmo tempo, ele se mostra satisfeito com a nova música e a sua boa recepção. “Todo mundo que a ouviu (antes do lançamento) ficou tipo, ‘uau'”.

Yungblud

Harrison fala que a música também o deixa emotivo. Algo compreensível, já que a sua letra além de bastante direta e confessional, acabou ganhando um novo significado nesses tempos de pandemia, com o refrão que diz estarmos vivendo “em um estranho momento de nossas vidas”. Ele lembra de quando chegou a ser desencorajado, mas acabou provando que acertou em acreditar em si próprio.

Perguntamos se essa música, de pegada mais roqueira, serve como um indicativo de como o novo disco irá soar, e ele se anima. “Esse trabalho vai marcar o começo de uma nova era, eu quero fazer referências a bandas como o Depeche Mode (abaixo), Joy Division e The Cure“, disse o músico, mostrando um forte interesse no lado mais sombrio do fim dos anos 70 e da década de 80 . “Esses artistas fizeram discos que fizeram eu me sentir vivo, acreditar em mim e me fizeram perceber que eu não era uma pessoa tão diferente assim.”

Depeche Mode

Ele ainda cita bandas como Siouxsie and the Banshees, Stone Roses, Oasis e também Queen, Marylin Manson e Lady Gaga como exemplos de artistas que nunca se venderam e sempre seguiram os seus instintos, sem se preocupar com as opiniões alheias e sem buscar o sucesso fácil. “Eles criaram algo tão grandioso que o mainstream veio em busca deles.”

Ao mesmo tempo, ele promete um disco otimista sobre o processo de amadurecimento – algo compreensível para quem ainda tem apenas 22 anos – e que irá lidar com temas como a aceitação e também da necessidade de nos unirmos para a conquista de grandes objetivos. Isso sem deixar de lado outros tópicos, como a ingenuidade e a sensação de se sentir confuso, ambos inerentes às pessoas que estão entrando na vida adulta. “É assim que esse álbum vai ser”, conclui.

A data de lançamento do disco ainda está sendo definida, o plano inicial era colocar o trabalho no mercado no fim deste ano, mas as coisas estão em constante mudança. Até lá, ele promete que mais algumas músicas serão lançadas.

Yungblud
Yungblud Foto feita durante a entrevista

Yungblud também não esconde o orgulho por ter participado da cover de “Times Like These“, dos Foo Fighters. Feita a convite da BBC, a versão contou com as presenças de astros como Chris Martin, do Coldplay, Ellie Goulding e do próprio Dave Grohl, autor da música. Toda a sua renda está sendo revertida na ajuda ao combate do novo coronavírus e na diminuição do seu impacto.

Creditado ao projeto Live Lounge Allstars, a música estreou no quinto lugar da parada do Reino Unido depois de apenas poucas horas de seu lançamento, e chegou ao topo do ranking sete dias depois. “Essa é uma causa muito boa e estar em uma mesma canção com o Chris Martin e o Dave Grohl foi louco pra cacete”, se diverte.

Encerramos o papo lembrando que, há poucas semanas, Harrison deveria ter vindo ao país pela primeira vez, e ele faz uma cara tristonha. “O Brasil era um dos lugares que eu estava mais animado em poder tocar, porque vocês são totalmente malucos. Assim que eu puder ir ao Brasil, eu estarei aí”, diz, afirmando que fará o possível para estar presente no Lollapalooza que foi remarcado para os dias 4,5 e 6 de dezembro deste ano.

Veja o clipe de “Weird!

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