#TBT: Ouça 12 canções lançadas há 40 anos que seguem queridas e atuais

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#TBT: Ouça 12 canções lançadas há 40 anos que seguem queridas e atuais

De Soft Cell a Roberto Carlos, 1981 trouxe muitos clássicos para a música

– #TBT: Ouça 12 canções lançadas há 40 anos que seguem queridas e atuais

O Ano de 1981 foi bastante interessante para a música pop, seja no mundo ou aqui no Brasil. Um período de 12 meses que começou em clima de luto – John Lennon foi assassinado em dezembro de 1980 – mas que também viu nascer uma nova geração de astros, o pop feito com sintetizadores tomando conta das paradas, o surgimento da MTV e ouviu o último hit verdadeiramente grande dos Rolling Stones.

No Brasil, a MPB virou pop, com Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Carlos chegando forte nas FMs, e artistas “com um pé cá e outro lá”, como , Kleiton e Kledir, Roupa Nova e Beto Guedes também chegando em dezembro com músicas entre as mais tocadas.

Soft Cell

Rita Lee se firmou como a grande rainha do pop radiofônico e a “geração 80” começava a dar os seus primeiros passos, com Lulu Santos e Gang 90, estes com ajuda inestimável de Guilherme Arantes, outra figura chave deste ano, surgindo para o grande público.

The Human League

Na black music, Rick James e Prince deixaram o funk ainda mais libidinoso enquanto Earth Wind and Fire, Smokey Robinson, Diana Ross e os Jacksons gravaram hits inesquecíveis. Tudo isso mais a chegada de uma pedra fundamental do hip-hop, “The Adventures Of Grandmaster Flash On The Wheels Of Steel“, do Grandmaster Flash. Em resumo, 12 meses em que muita coisa aconteceu.

Celebramos esse período com 12 canções que foram muito ouvidas há 40 anos e que ainda estão presentes, direta ou indiretamente, no nosso dia a dia.

1 – “Bette Davis Eyes” – Kim Carnes

A música mais tocada do ano nos EUA e também no Brasil, era uma cover, bem diferente, da original de Jackie DeShannon. O clima country deu lugar a um aranjo sintetizado com timbres que voltaram à moda recentemente em discos de artistas tão diversos, como The Weeknd e a banda indie The War On Drugs.

2 – “Tainted Love” – Soft Cell

Outra cover que fez muito mais sucesso que a original. O duo de tecnopop acabou, de maneira totalmente inesperada, nas paradas com essa versão para a canção gravada originalmente por Gloria Jones, em 1965. A popularidade da faixa foi tão surpreendente que Marc Almond e Dave Ball sequer se atentaram para o fato de colocar um música deles no lado B do single.

Nos shows, elas tinham o costume de seguir Tainted Love com uma versão para “Where Did Our Love Go“, o hit das Supremes, e decidiram fazer o mesmo no compacto, uma decisão que lhes custou muito. Estima-se que eles deixaram de ganhar mais de um milhão de dólares por causa disso.

3 – “Don’t You Want Me” – The Human League

Outro hit inesperado e que também tem os sintetizadores em primeiro plano, “Don’t You Want Me” era daquelas músicas na qual ninguém apostava muito. Não à toa, ela estava no final do, ainda hoje delicioso, álbum “Dare”, e só saiu em single depois de outras três músicas do disco.

O sucesso do disco mesmo foi uma surpresa. Esse foi o primeiro trabalho lançado pela segunda encarnação da banda, com o vocalista Phil Oakey assumindo o comando do grupo. Todo mundo botava mais fé no Heaven 17, que foi formado pelos outros dois ex-integrantes, que em absoluto decepcionou, o álbum “Penthouse and Pavement” é um clássico oitentista.

Mas a League acabou cativando o público com suas melodias fortes e uma sonoridade que era nova, mas inegavelmente pop, fora o charme das cantoras Joanne e Susan. Com uma ajudinha da MTV, o single explodiu também nos EUA e chegou ao topo da Billboard em 1982. Na Inglaterra, ela ficou no “número 1 do natal” e foi o quinto compacto mais vendido de toda a década de 80.

4 – “Start Me Up” – The Rolling Stones

O último sucesso realmente grande dos Rolling Stones, a única música deles lançada depois dos anos 70 que tem lugar cativo em todos os shows, por pouco não aconteceu. A música já vinha sendo trabalhada há um bom tempo. A primeira versão já tinha a levada de rock que a consagrou, mas a banda começou a dar outras abordagens para ela, deixando-a com uma levada mais para reggae. Como não ficaram satisfeitos com o resultado, a música acabou arquivada.

Em 1981, os Stones queriam sair em turnê e ter um novo disco para divulgar. Eles só não tinham músicas para o tal LP e a solução foi vasculhar o baú e ver o que dava para salvar dali. “Start Me Up” foi uma delas e, logo, ficou claro que ela deveria ser um rock. O single saiu e chegou ao top 10 no Reino Unido e no segundo lugar nos EUA, ajudando o álbum “Tatoo You”, e a turnê por estádios, ser um grande sucesso.

5 – “Perdidos Na Selva” – Gang 90 e as Absurdetes

A Gang 90 foi a primeira banda new wave surgida no Brasil. Cria de Júlio Barroso, que morreu precocemente em 1985. O grupo foi apresentado ao Brasil com essa música, que teve Guilherme Arantes como um de seus autores e também o grande responsável por lhe dar uma forma mais “apresentável”.

Mas por que não vemos o nome dele creditado na música? Simples, a banda decidiu inscrever a música no festival MPB Shell, e Guilherme já tinha decidido que iria concorrer com “Planeta Água“. Pela regra, cada compositor só podia ter uma música inscrita. No final o negócio foi bom para todos, com as duas canções classificadas.

A Gang, com sua performance extrovertida e fora do padrão, cativou o público e mostrou que havia espaço para o surgimento de um novo rock brasileiro. Arantes terminou com um de seus maiores hits e ficou em segundo lugar, para bronca da plateia que queria ver ele, e não Lucinha Lins com “Purpurina“, no primeiro lugar.

Existem duas versões da música: a que saiu em compacto, e no disco do festival, é mais roqueira. A presente no disco da Gang de 1983, o único da banda com a presença de Barroso, foi gravada como um reggae.

6 – “Ghost Town” – The Specials

Menos conhecida que todas as outras músicas aqui selecionadas, ao menos no Brasil, esse foi o single eleito o melhor do ano de 1981 pelos dois principais semanários britânicos da época a Melody Maker e o NME. A música foi a trilha sonora de uma época bastante sombria no Reino Unido, com seu clima claustrofóbico, que foi bastante copiado nos anos seguintes e mostrou que o grupo não fazia apenas, ótimas, canções dançantes em ritmo de ska. Desnecessário dizer que a canção, que se chama “Cidade Fantasma”, ganhou todo um novo sentido em um mundo tomado pela Covid-19 com as ruas esvaziadas e um clima de medo generalizado.

7 – “Emoções” – Roberto Carlos

Roberto já era rei há tempos, mas com seu disco de 1981, ele se tornou também uma megaestrela pop. O fato é que ele teve outros discos de sucesso nas décadas seguintes, mas nenhum com a mesma quantidade de canções fortes como esse de 1981, com “Tudo Para“, “”As Baleias“, “Ele Está Pra Chegar” e dois de seus maiores hits: “Cama E Mesa” e “Emoções“, que desde então passou a abrir os seus shows (ainda que, curiosamente, ela não fosse a primeira música do LP).

O álbum também rendeu a turnê mais memorável de sua carreira. O “Projeto Emoções” buscou levar para todos os cantos do país o mesmo show superproduzido do cantor que, até então, apenas as grandes capitais tinham tido a oportunidade de ver em toda sua grandiosidade.

8 – “Pega Na Mentira” – Erasmo Carlos

Não foi só Roberto que entrou em 1982 no auge. O “seu amigo” Erasmo também viveu um período de bonança e também teve seus dias de astro pop. O álbum “Mulher” se tornou o mais bem sucedido da carreira dele e veio com uma quantidade de hits que, desde a Jovem-Guarda, o Tremendão não via: “Mulher (sexo Frágil)“, “Minha Superstar” e, o maior deles, a divertida “Pega Na Mentira“, uma das mais tocadas nas rádios naquele ano.

9 – “In The Air Tonight” – Phil Collins

Outro caso de sucesso inesperado, já que ninguém esperava que o vocalista e baterista do Genesis pudesse fazer tanto sucesso assim, incluindo o próprio músico e seus colegas de banda. Menos ainda que ele, com o produtor Hugh Padgham, também por acidente, fosse criar O som de bateria dos anos 80. Mas o pop tem os seus mistérios e aqui isso pôde ser comprovado. O single abriu caminho tanto para o Genesis, que atingiria picos de popularidade cada vez maiores em seus discos, quanto de Collins que se tornaria quase que um sinônimo da música popular da década de 80.

10 – “Planet Earth” – Duran Duran

o single de estreia do quinteto e também a faixa escolhida para abrir o primeiro álbum deles, “Planet Earth”, com sua mistura de Chic e Roxy Music fez história, graças também ao seu memorável clipe. A banda foi pioneira em perceber que os clipes iriam ser peça fundamental em qualquer carreira musical e tratou de caprichar nos seus – incluindo uma versão “soft-porn” para o de “Girls On Film“, feito para ser exibido em clubes noturnos.

No ano seguinte, eles foram ainda além ao gravarem clipes sofisticados feitos em locações “exóticas” com o Sri Lanka. Mas essa história, que ainda estpa em andamento, começou aqui.

11 – “Super Freak” – Rick James

Com uma das linhas de baixo mais irresistíveis já criadas, Rick James conquistou fãs de pop, rock e black music de maneira indistinta e se tornou, ao menos por algum tempo, o grande rei do funk com alto teor de sensualidade. O seu reinado foi breve, já que Prince, que em 1981 lançou o álbum “Controversy”, em breve iria ocupar esse posto (e muitos outros), mas este single, e o álbum “Street Songs” que ele ancorou, marcaram época e ainda impressionam 40 anos depois.

12 – “Palco” – Gilberto Gil

Gil chegou ao mainstream com “Realce” (1979), seu disco anterior, gravado em Los Angeles, com a presença de músicos americanos e uma qualidade sonora raramente vista por aqui. “Luar”, foi gravado no Brasil, mas manteve a sonoridade de seu antecessor e trouxe uma faixa que acabou dialogando diretamente com “Emoções” de Roberto Carlos. “Palco” também versava sobre o prazer que se sente ao encarar uma plateia e se tornou igualmente um standard tanto de Gil, que sempre a toca em seus espetáculos, como da música brasileira.

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