#TBT: Relembre “A Fábrica do Som”, programa pioneiro em levar o rock dos anos 80 para a TV

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#TBT: Relembre “A Fábrica do Som”, programa pioneiro em levar o rock dos anos 80 para a TV

Exibido pela TV Cultura, “Fábrica” mostrou gente então desconhecida como Titãs, Paralamas, Ultraje, Capital Inicial e Ira!

– #TBT: Relembre “A Fábrica do Som”, programa pioneiro em levar o rock dos anos 80 para a TV

Foi há quase 40 anos, em março de 1983, que quem sintonizou a TV Cultura de São Paulo no início da noite de sábado teve a chance de ver algo realmente diferente na televisão.

Gravado no Sesc Pompeia, o “A Fábrica do Som”, chegava com a proposta de inovar a TV brasileira – algo mais simples de se tentar fazer dentro de uma emissora sem fins lucrativos – ao trazer para um público mais amplo algo que já era observado nos porões paulistanos e de outras partes do país: a nova música que era produzida por uma geração igualmente jovem que, em alguns casos, tomaria o mercado fonográfico do país.

Apresentado pelo carismático Tadeu Jungle, o programa recebia semanalmente atrações praticamente desconhecidas, muitas sem sequer disco lançado, e que mostravam seu som para uma plateia numerosa, seguramente bem maior do que aquela a que eles estavam acostumados a tocar.

Apesar de registrar boa audiência para os padrões da então chamada RTC, o programa durou pouco e foi extinto, segundo Jungle, por questões políticas internas, depois de pouco mais de um ano no ar. Ainda assim, ele até que rendeu bastante já que foram produzidos quase 70 episódios.

O ideal, claro, seria que todos eles estivessem disponíveis, seja no YouTube ou em DVDs. Felizmente, alguns momentos d’a Fàbrica estão disponíveis na rede, graças especialmente às reprises feitas já nos anos 00, e mostramos alguns logo abaixo.

São cenas de bandas como Ira (ainda sem a exclamação), Titãs (inclusive quando ainda eram “Titãs do Iê Iê”), Capital Inicial ou Ultraje A Rigor (tendo de tocar com João Barone dos Paralamas no improviso) mostrando músicas que, depois, virariam grandes sucessos, ou, mais interessante ainda, sequer foram gravadas.

Em alguns casos, as formações das bandas também são bem diferentes das que se tornaram mais conhecidas, vide o Ira, com o futuro Titã Charles Gavin na bateria, ou os Titãs, com Ciro Pessoa (e o baterista André Jung que acabou “trocando de lugar” com Gavin e indo para o Ira!).

O programa também não se limitava ao rock. Os protagonistas da chamada “Vanguarda Paulistana”, de Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé, também tinham espaço ali, assim como poetas e grupos de teatro, como o “Asdrubal Trouxe o Trombone”, de Regina Casé e Luíz Fernando Guimarães, e artistas já veteranos como Jorge Mautner e até Raul Seixas (fazendo playback, infelizmente). O fundamental mesmo era estar “à margem” do grande mercado.

Veja mais alguns momentos do programa:

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